A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou na quinta-feira (16/1) o segundo Alerta Arboviroses de 2025 em que aponta 14 bairros da cidade com alto risco de transmissão da dengue. O que preocupa o Departamento de Vigilância Epidemiológica (Devisa) neste ano é a circulação de três sorotipos diferentes da dengue que pode causar reinfecção da doença.
Para esclarecer dúvidas da população sobre a dengue, o podcast Ressonância conversou com a médica infectologista da Seção de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp e professora da disciplina de Infectologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, Mariângela Ribeiro Resende.
De acordo com Mariângela, a dengue tem três períodos bem definidos: a fase febril, que dura em torno de cinco dias, a fase crítica, que vai do quinto ao sétimo dia e depois a fase de recuperação. A fadiga e indisposição podem durar alguns dias. Os principais sintomas da dengue são febre associada a dor de cabeça atrás do olho, dor no corpo e erupção cutânea.
“A dengue precisa de um esforço multissetorial para o seu controle. É necessário o papel do cidadão no combate dos criadouros residenciais do mosquito, de políticas públicas e de inovação para o controlar o vetor, no caso o aedes aegypti”, ressalta Mariangela durante o podcast.
Ressonância é um podcast em parceria do HC da Unicamp com a SEC Rádio e TV Unicamp. O podcast aborda assuntos de saúde de interesse geral da população, campanhas e entrevistas com especialistas do hospital. A edição desse mês está disponível no YouTube e plataformas de streaming como Spotify, Deezer e outros. Ouça também as demais entrevistas na playlist do HC da Unicamp.