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Simpósio reúne especialistas para discutir os avanços e os desafios da fisioterapia intensiva

“A presença do fisioterapeuta numa UTI não é artigo de luxo", destaca representante do Crefito3

Simpósio de Fisioterapia em UTI

No dia 19 de setembro, aconteceu no Centro de Convenções da Unicamp, o VII Simpósio de Fisioterapia em Terapia Intensiva da Unicamp (SFTIU), evento científico-acadêmico que reuniu profissionais, estudantes e pesquisadores para discutir os principais avanços e desafios na atuação fisioterapêutica em terapia intensiva.

A professora Lilian Delazari, coordenadora do curso de pós-graduação de Fisioterapia em Terapia Intensiva, deu as boas-vindas aos participantes e disse que o evento foi feito “de coração para cada um dos inscritos no simpósio”. Já a fisioterapeuta Luciana Castilho, responsável pelo Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (SFTO) do Hospital de Clínicas (HC), disse que “olhar para trás é contar uma história de como tudo começou”.

“Rever ex-alunos e colegas da Unicamp que hoje são professores é aplaudir a persistência de quem leva um pouco de nossa orientação para outras instituições. Temos que comemorar e dividir essa alegria”, ressaltou Luciana.

A fisioterapeuta Ligia Rocetto, supervisora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HC da Unicamp disse, porém, que os fisioterapeutas não podem ficar contentes com o básico. “É necessário querer mais, de buscar algo que nos surpreenda e nos motive. É muito bom dividir com vocês o que aprendemos na assistência com nossos pacientes”, disse Ligia, que conduziu uma dinâmica sobre passagem de plantão multiprofissional, já em uso na UTI do HC da Unicamp.

O futuro da fisioterapia hospitalar

O primeiro palestrante do simpósio foi Selmo Mendes, representante do Crefito3. Ele fez a palestra intitulada O futuro da fisioterapia hospitalar. De acordo com Selmo, a fisioterapia hospitalar continua sendo o carro chefe dos profissionais que se formam. “A presença do fisioterapeuta numa UTI não é artigo de luxo. O fisioterapeuta acelera a alta hospitalar e isso gera uma economia de R$ 3 milhões por ano”, destacou Mendes.

Selmo Mendes, representante do Crefito3
Selmo Mendes, representante do Crefito3

Trabalhos científicos

Durante o simpósio, houve a apresentação de 20 trabalhos científicos. A pesquisa Associação entre variáveis clínicas, tempo de ventilação mecânica e permanência em Unidade de Terapia Intensiva em pacientes com traumatismo craniencefálico grave: analise retrospectiva, conquistou o primeiro lugar na avalição da comissão científica do simpósio. Os autores são Carolina Müller Geraldelli, Pedro Afonso, Jéssica de Campos Medeiros, Antonio Eiras Falcão e Daniela Cristina dos Santos Faez.

O segundo lugar ficou para o trabalho Evoluções clínicas da dissociação entre PO.1 e PMUS em ventilação mecânica prolongada. Os autores são Ingrid Nogueira Chinaglia, Cindy Nara Fagundes Jorge, Jady Carvalho Silva Souza e Lilian Elisabete Bernardes Delazari. Já o terceiro lugar ficou para o estudo Monitoramento do esforço respiratório em paciente sob ventilação mecânica: análise preliminar de dados fisiológicos dinâmicos, de Giulia Paulino, Guilherme Kopieques Porto, Vitoria Rontani, Lohaine Barbosa, Ingrid Tayane, Lilian Elisabete Bernardes Delazari.

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