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A equipe cirúrgica de urologia funcional do Hospital de Clínicas da Unicamp realizou com sucesso, o primeiro procedimento utilizando o aparelho holmium YAG laser para tratamento de uma hiperplasia prostática begnina. A técnica é por via endoscópica, menos dolorosa e mais rápida na retirada de próstatas maiores, que neste caso, pesava 80 gramas. Em adultos, o peso de uma próstata normal varia entre 25-30 gramas. O paciente teve alta 24 horas após a cirurgia.

O novo laser foi adquirido pela reitoria da Unicamp no valor de R$ 447.000,00. O equipamento é o único na região e pode ser usado no tratamento de cálculos renais, ureterais, vesicais e biliares. Entre as vantagens do aparelho estão menor sangramento, baixo risco de incontinência e disfunção erétil. Além dessas vantagens, o YAG laser dispensa cortes externos e possibilita a absorção de fluidos da irrigação durante o procedimento.

De acordo com professor Carlos Arturo Levi D’Ancona, responsável pela área de urologia funcional do HC da Unicamp, outra vantagem proporcionada pelo equipamento é a rotatividade das salas cirúrgicas e dos leitos das enfermarias. “Enquanto uma cirurgia aberta [ressecção transuretral] o paciente precisa ficar cinco dias internados na enfermaria, a tecnologia do novo laser assegura menos dor e um boa recuperação cirúrgica, com alta um dia depois do procedimento, o que diminui os custos de internação”, explica.

O equipamento é pulsátil com muitas características que o tornam ideal para o procedimento endourológico. O holmium YAG laser foi introduzido recentemente no mercado cirúrgico e tem se difundido na urologia, demonstrando vantagens promissoras como a precisão para cortes e ablações de tecidos, fornecendo suficiente coagulação e a possibilidade de ser operado em ambientes com líquido, acessando locais remotos do corpo humano através de aparelhos das fibras óticas flexíveis.

Do ponto de vista de ensino para a residência médica, o aparelho dispõem de uma série de opcionais, como pinças e ferramentas miniaturizadas permitindo delicadas cirurgias dentro do sistema coletor urinário. O primeiro procedimento teve a participação de três residentes (R1, R4 e R%).

Caius Lucilius – Assessoria de Imprensa HC

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