Familiares, docentes da FCM e de outras instituições, médicos do Hospital de Clínicas, médicos residentes e amigos prestigiaram nesta segunda-feira (05-09), o lançamento do livro “Muitas vidas uma só memória”, de autoria do ex-professor da disciplina de reumatologia da FCM e escritor Adil Muhib Samara (foto). A sessão de autógrafos começou às 19 horas na Livraria Cultura do Shopping Center Iguatemi, em Campinas.
Autobiográfico, o livro conta a história de um filho de imigrantes libaneses, bem como a saga de sua família. Num tom coloquial, Samara relata suas peripécias de juventude. A sua escolha pela medicina, sua vida acadêmica no Rio de Janeiro e o desejo de se tornar reumatologista leva a conhecer a história de alguns dos mais importantes reumatologistas brasileiros. “Nenhum obstáculo, econômico ou social, era maior do que seu sonho de trabalhar como médico e reumatologista”, confidenciou a esposa.
O livro, publicado pela Editora Planmark, também foi lançado durante o XXXIII Congresso Brasileiro de Reumatologia, em Brasília, como uma homenagem ao autor e sua vida dedicada à medicina. “O livro é um trabalho primoroso que sintetiza a trajetória da vida de um médico exemplar como profissional e mestre, sobretudo como ser humano”, destacou Manoel Barros Bértolo, ex-superintendente do HC.
Sobre o autor:
Professor emérito da Unicamp, o médico reumatologista Adil Muhib Samara, em meio século de vida acadêmica e profissional, ajudou a formar 150 especialistas, participou de 30 bancas e chegou às 600 publicações em periódicos nacionais e internacionais, além de mais de uma centena de artigos não científicos. O professor Samara foi um dos pioneiros em reumatologia em Campinas e protagonizou na década de 60, o primeiro diagnostico um paciente com gota – doença reumática que geralmente afeta as articulações – na cidade.
De representações em sociedades médicas e participações em encontros científicos, conta mais de 300. O último destaque foi sua recente indicação ao Máster do American College of Rheumatology. Tudo sem jamais se desviar do foco da profissão: “O mais excitante ainda é curar, poucas vezes, melhorar quase sempre e consolar sempre”, confidencia Samara.
Caius Lucilius – Assessoria de Imprensa HC
