A modernização do parque tecnológico do Hospital de Clínicas continua e agora foram incorporados seis aparelhos de ultrassonografia para as áreas de radiologia, Unidade de Emergência Referenciada (UER) e procedimentos da cirurgia vascular. Os recursos de R$ 1.061.200,00 foram captados em 2013 através de emenda parlamentar do senador Eduardo Suplicy (2) e de programa do Ministério da Saúde.
Os equipamentos da Toshiba, modelo Aplio 500, têm desempenho extraordinário na precisão clínica com imagens mais nítidas e maior precisão de diagnóstico. “Além disso, através das novas tecnologias do aparelho é possível obter bons resultados sem pressionar o transdutor na pele do paciente, causando desconforto”, detalha o engenheiro clínico Gustavo El Khalili.
Os novos ultrassons são habilitados para o processamento de imagens 3D e 4D, sendo possível observar com riqueza de detalhes internamente veias e artérias. As tecnologias avançadas, diz, permitem uma resolução especial, superior à imagem doopler colorida, para revelar vascularização em vasos de pequeno calibre e padrões de fluxo complexos com detalhes.
“Ao transmitir simultaneamente duas freqüências em um único pulso, o aparelho propicia imagens com alta resolução e contraste, bem como penetração amplamente aumentada”, explica El Khalili. Todos os ultrassons possuem monitores em LED 19’ totalmente articulados, consoles de operação e telas touch screen programáveis, bem como teclas multifuncionais.
Vantagens – De acordo com o diretor do serviço de Radiologia do HC, Sérgio San Juan Dertkigil, os aparelhos de última geração se destacam em relação aos anteriores. “Esses novos ultrassons têm duas vantagens tecnológicas expressivas em relação aos anteriores, ainda em uso em nosso serviço: a possibilidade de fazer um exame chamado elastografia, para ver a dureza do tecido, e a viabilidade de fazer a utilização de contraste para ultrassom, que são técnicas que a gente não possuía nos aparelhos mais antigos”, explica Dertkigil.
A tecnológica de ponta dos ultrassons será de grande importância no diagnóstico dos pacientes do hospital. “Os novos aparelhos vêm com técnicas mais modernas que vão além da melhoria da qualidade de imagem dos exames tradicionais. Agora conseguiremos, possivelmente, classificar e diagnosticar mais doenças, como tumores pela elastografia, e por meio da utilização de contraste, conseguiremos classificar essas lesões com maior embasamento clínico, possibilitando inclusive a dispensação do uso da tomografia, que é um exame com altas doses de radiação”, pontua Dertkigil.
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Caius Lucilius com Isabela Mancini – Assessoria de Imprensa HC