Conteúdo principal Menu principal Rodapé

No mês dedicado a maior atenção às doenças do coração, o Setembro Vermelho, o Hospital de Clínicas da Unicamp reafirma sua importância regional para a atendimentos em cardiologia adulto, pediátrico e de emergência. A estrutura assistencial atende mais de 50 sub especialidades. As doenças cardiovasculares representam a primeira causa de morte no mundo e no Brasil, chega a uma pessoa morta a cada 40 segundos. Meio bilhão de pessoas no mundo e 14 milhões no Brasil são acometidas por doenças cardiovasculares.

Os números da cardiologia no HC da Unicamp se dividem em doenças – a maioria de alta complexidade-, como cardiopatia congênita, endocardite, amiloidose cardíaca, arritimia, hipertensão arterial, entre outras. Totalizam em média por ano mais de 20.000 consultas ambulatoriais, aproximadamente 1000 procedimentos de hemodinâmica (cateterismo, angioplastia coronariana, biópsia entre outros) cerca 2000 internações e 150 cirurgias cardíacas eletivas e de emergência.

Segundo Otávio Rizzi Coelho Filho, chefe da área de Cardiologia da FCM, a data é simbólica, porém é emblemática para a sociedade saber que a quantidade de vítimas das doenças cardiovasculares só tem aumentado. “Mesmo com 15 leitos de enfermaria e seis de UTI coronariana desde a inauguração do hospital, há 33 anos, a demanda não para de aumentar o que nos leva a priorizar os casos mais graves”, explica.

Integram ainda a rotina da cardiologia no HC, os implantes de CDIs, as ecocardiografias, as ressonâncias magnéticas, as tomografias, os exames de holter, MAPA, ergometria e mais alguns. Já os transplantes cardíacos são realizados desde 1998 e até hoje já ocorreram 103 procedimentos, sendo que no ano de 2012, foram realizados 14 transplantes o maior número no estado de SP naquele período. O HC é o único na região que disponibiliza serviço de hemodinâmica 24 horas.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardiovasculares e metabólicas causam o dobro de mortes que todos os tipos de câncer juntos, três vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), três vezes mais que as doenças respiratórias e seis vezes mais que todas as infecções, incluindo a AIDS. Além dos fatores congênitos, a idade, o estresse, o tabagismo, o diabetes, o colesterol alto, a depressão e a ingestão crônica e frequente de bebidas alcoólicas são alguns dos fatores de risco cada vez mais evidenciados pela literatura e campanhas públicas.

A área de pesquisa da Cardiologia da Unicamp assegura ano a ano, lugar de destaque na difusão de conhecimento nas principais revistas médicas do mundo, como New England Journal of Medicine (NEJM), JAMA Cardiology, Journal of the American College of Cardiology (JACC) e International Journal of Cardiovascular Sciences (IJCS), entre outros.

Caius Lucilius – Assessoria de Imprensa HC 

Ir para o topo